E vejo uma tristeza esfinge
Mas, nem sei como perguntar a mim mesma
O que está acontecendo
O porquê do riso sem vontade
Dos aplausos para o que não vejo graça
Do viver sem chegar, sem cessar...
Estou aqui com meu companheiro
Emitindo acordes melancólicos
Nessa tarde cinza e fria
Tentando chamar o Sol
Na esperança de ouvir seu estilhaçar na janela
Que venha a luz distante!
E que seus raios atinjam a veia de minha vida
Que façam meu corpo jorrar o líquido gélido
Que penetrará na terra dos infelizes
Para nunca mais vir à tona
Não há melhor antídoto que a música
E nem pior veneno que a burocracia
Infiltrada nos sentimentos...
Para ver o mundo dar voltas
É preciso girá-lo no dedo.
Denise Soares - 27/06/2007
Olá Denise,
ResponderExcluirSem música a vida seria um erro não é mesmo?
Obrigado por passar lá pelo meu blog.
Aqui tá muito bom também.
Boa semana.
nossa adorei! principalmente o último verso ^^
ResponderExcluirQue venha a luz distante...e, é só você se conscientizar que a vida é...A luz da natureza !!!!
ResponderExcluirGrande Snegs !!!
Muito bonito.
As palavras desse belo texto que você nos trás tem um significado enorme para o nosso "EU".
ResponderExcluirTem um selo pra vc no meu blog! :D
ResponderExcluirBeeijo =*
Denise, muito obrigado por sua visita! Amei este poema! É bem próximo ao Jardel de dois anos atrás.
ResponderExcluirBeijos,
Jardel.